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sexta-feira, 20 de março de 2015

Resenha: A Dupla Hélice - Como eu Descobri a Estrutura do DNA

A extraordinária história da descoberta mais importante do século XX: a estrutura do DNA.
Em 1953, Francis Crick e o jovem James D. Watson, na época com 24 anos, revolucionaram a bioquímica ao decifrar a estrutura do DNA. A descoberta foi um divisor de águas na área científica, mas também para a compreensão da própria base da vida, e valeu aos dois o Prêmio Nobel.
No entanto, por trás da fama há uma história de rivalidade, ambição e controvérsia. Com talento narrativo irresistível, Watson reconta de forma direta, irônica e muitas vezes ácida o nascimento da ideia revolucionária, os esforços, dúvidas, dilemas, a luta repleta de tensão para cruzar a linha de chegada na frente dos adversários - e o triunfo final.


Autor: James D. Watson
Editora: Zahar
Páginas: 213
Capítulos: 30
Série: Não
Temas: ciência, bioquímica, DNA, biologia





       Venho comunicar que não estou fazendo nada ligado a química ou biologia (ainda) para poder ter lido esse livro. Mas lê-lo faz parte de um trabalho de uma disciplina do doutorado em Engenharia de Defesa a qual estou cursando. O trabalho ainda farei, mas o livro eu já li rs

       A Dupla Hélice não é um livro de romance ou aventura, trata-se de um relato do cientista James D. Watson, sobre como ele e Francis Crick descobriram a estrutura do DNA. A princípio parece um livro chato de ler, mas garanto que não é (exceto a introdução, esta é chata mesmo).

      O livro está sob a ótica do autor e em primeira pessoa, tornando o relato ainda mais espontâneo e natural. E por muitas vezes divertido. Garanto que quem ler as trambicagens do Watson para manter a bolsa estudando algo completamente diferente do que seu orientador havia designado vai rir tentando compreender como ele conseguia isso. Talvez se identifique com a concorrência existente no meio acadêmico para ter "fama" (só perceber o esforço da dupla em querer publicar logo a descoberta antes que Linus Pauling ganhasse os holofotes - de novo). E dos problemas causados por Rosy a Maurice, que na verdade eram tentativas de mostrar o quão brilhante era em um meio que somente homens se destacavam.

      Eu acabei me apaixonando pelo livro. Me identifiquei com a luta da Rosy, ela foi uma brilhante cientista. Uma pena que o autor só tenha reconhecido já no fim do livro. Também conheci um pouco da sociedade inglesa na década de 50, o livro se passa em grande parte na Universidade de Cambridge. 

       A Dupla Hélice vai além de ser um livro científico sobre o DNA. Tem emoção, alegria, trambicagens, dia-a-dia e superações no meio acadêmico muito comum a realidade de muitos (eu me incluo nessa). Indico para qualquer pessoa ler, não precisa ter interesse em áreas afins da temática do livro. 



NOTA FINAL:


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